Lições da Pandemia
Aprender com uma experiência limite
Fernando Ilharco e Américo Pereira (Coordenadores) 2023
A pandemia do COVID-19, cuja fase aguda ultrapassámos, mas que ainda não nos deixou, não pode, de facto, dizer-se que foi inesperada. E, no entanto, foi o seu carácter surpreendente e devastador que nos envolveu. Porquê? Perguntamos nesta obra, preocupados em retirar lições do que aconteceu e fazer melhor para o futuro, noutras pandemias ou noutros reptos que desafiem a sociedade no seu todo – como existem vários atualmente, e não menos ‘devastadores’. Sem ilusão de exaustividade ou posse única de verdade, a presente obra, num espírito académico, cultural, multidisciplinar, reúne mais de quarenta autores, num subsídio para uma ponderação sobre o pesadíssimo fenómeno sanitário que recaiu sobre a humanidade, procurando retirar lições para o futuro, procurando, por isso, saber porque correu bem o que correu bem e mal o que correu mal. Sabendo que toda a ciência é dialeticamente precária, cremos que este tipo de reflexão, de diálogo e de necessárias mudanças, passo que podendo ser certo é sempre provisório, é também um passo necessário para que outros, mais altos ou mais profundos, possam vir a acontecer
Autores
Alexandre Castro Caldas | Amélia Simões Figueiredo | Américo Pereira | Ana Resende | Ana Teresa Peixinho | António de Almeida | Cândida Ferrito | Catarina Duff Burnay | Clara Almeida Santos | Dom Américo Aguiar| Elisa Garcia | Ema Paulino | Eugénio Fonseca | Felisbela Lopes | Fernando Ilharco | Fernando Sampaio | Germano de Sousa | Helena da Silva | Henrique Gouveia e Melo | Humberto Martins | João Borges de Assunção | João Cortez de Lobão | João Pedro Tavares | José Pedro Guerreiro | Luísa Salgueiro | Manuel Lemos | Maria da Glória Garcia | Nuno Ribeiro Ferreira | Olga Estrela Magalhães | Óscar Gaspar | Patrícia Pontífice de Sousa | Pedro Abrunhosa | Rita Araújo | Rita Carmo Ferreira | Rita Valadas | Rodrigo Queiroz e Melo | Rute Horta | Sérgio Deodato | Sónia Romano | Teresa Rasquilho Vidal | Zilda Mendes
Almirante Henrique Gouveia e Melo, Prof. Américo Pereira, Reitora da Católica, Prof.ª Isabel Capeloa Gil, Drª Ema Paulino, Prof. Germano de Sousa, Embaixador António Monteiro, Prof. Fernando Ilharco na sessão de apresentação
Em Português
Falar, Viver e Pensar no Século XXI
Fernando Ilharco, Marília Santos Lopes, Fernando Chau e Filipe Coelho (Coordenadores) 2022
O que é viver no século XXI tendo como língua oficial, ou língua e universo do dia-a-dia, a língua e as culturas que se expressam em português, presentes na sua diversidade em todos os continentes do mundo? É a questão que norteia este projeto de investigação, que reuniu investigadores de todos os países de culturas e expressão portuguesa e que abordou três grandes áreas: (i) identidade e geoestratégia em português; (ii) literatura e artes em português; e (iii) educação e ciência em português. Sob perspetivas diversas e abordando assuntos variados, este projecto, na sua dinâmica coletiva, procurou descentrar a reflexão de contextos estritamente geográficos ou nacionais, procurando antes centrá-la na língua e na cultura, nas histórias e, sobretudo, na maneira de ser em português enquanto ponte para o futuro.
Autores
Adilson Carvalho Semedo | Ana Bela Loureiro | Andrea Moreira | Armelle de Lainsecq | André Luís de Araújo | Carlos Bellino Sacadura | Carlos Fiolhais | Carlos Manuel Serra | Carlos Marreiros | Clarice de Souza Freire | Claudio Savaget | Dom José Manuel Imbamba | Dóris C. da Cunha | Fernanda Pontífice | Fernando Chau | Fernando Ilharco | Flávio do Rêgo Barros | Francisco Madeiro | Guilherme d’Oliveira Martins | Helena Veloso | Isabel Capeloa Gil | Isabela Rêgo Barros | J. Esteves Rei | José Gabriel Andrade | José Manuel Simões | Karin N. R. Indart | Lucas Soares | Luciana Cidrim | Marília dos Santos Lopes | Margarete Nanga | Monika Lira Malhoit | Onésimo Teotónio Almeida | Patrícia Dias | Renata Lima da Fonte | Rossana Ramos Henz | Roberta Caiado | Roberto Carneiro | Simone Alves de Carvalho | Suaré Baldé | Vera Borges | Vera Duarte | Zacarias da Costa
Smarter Cities Portugal
Innovation Incubators and Public Entrepreneurs in Times of Decentralization
9 Case Studies - Lisboa (3), Cascais (3), Mafra (2),Fundão (1)
Fernando Ilharco, Roberto Carneiro André Correa de Almeida (Editors) 2022
“Portugal is currently preparing a National Strategy on Smart Cities – an initiative of the Portuguese Government. This aims to scale up current initiatives and projects and to highlight the importance of multilevel cooperation, interoperability, and the sharing of good practices. The lessons to be learned from this book are a sound contribution to the ongoing preparatory work. The examples selected for this volume resulted in nine thought-provoking case studies that display significant complementarity and various organizational models, which may prove inspirational and may even be partially replicated in other cities, in Portugal and further afield. The book provides a clear indication of how innovation agencies may act as drivers for change and underscores the important leadership role of local authorities.
The concept of smarter city, rather than smart city, is an apt illustration of the idea of a continuous and enlarged conceptual and practical ambition, towards a redesigned future and a journey towards a more sustainable, inclusive and wiser city, and of a project that draws from science, technology, art and culture in order to transform our lives for the better.”
Mário Campolargo
Secretary of State for Digitalization and Administrative Modernization of Portugal from the Preface
A Sociedade do Cuidado
Fernando Ilharco (Coordenador) 2021
O século XXI tem sido marcado por uma atenção e um cuidado crescentes com as condições de vida da humanidade, o respeito por todos os seres humanos, a igualdade de direitos e de deveres, o combate à pobreza, o acesso à saúde e à educação, o respeito pelas minorias, a responsabilidade social, ética e moral, a luta contra o aquecimento global, a sustentabilidade do estilo de vida dos países mais desenvolvidos, bem como com os novos desafios que as economias emergentes colocam a um mundo globalizado. Esta obra debruça-se sobre esta complexa temática, apresentando uma reflexão multifacetada sobre o cuidado – o cuidado com os outros, com o mundo e consigo próprio. Trata-se de uma reflexão cuja pertinência foi reforçada pela pandemia do Covid-19, ao vermos acentuar-se a natureza social, global e interconectada da humanidade, e que entendemos como estruturante para o futuro da sociedade humana global.
Autores
Américo Pereira, Ana Sofia Marques, Andreia Jaqueta Ferreira, Diogo Simões Pereira, Eugénio Fonseca, Fernando Ilharco, Fernando Sampaio, Filipe Coelho, Papa Francisco, Gonçalo Amado, Isabel Baptista, Isabel Capeloa Gil, Isabel Jonet, Isabel Mota, João Cortez de Lobão, João César das Neves, João Pedro Tavares, Jorge Vaz de Carvalho, José de Sousa Fialho, José Gabriel Andrade, José Manuel Pereira de Almeida, Juan Ambrósio, Luísa Ribeiro Lopes, Luísa Santos, Maria Ana Carneiro, Maria Cândida Soares, Maria da Glória Garcia, Miguel Morgado, Patricia Dias, Patrícia Pontífice, Pedro Vaz Patto, Rita Marques, Rodrigo Queiroz e Melo, Rui Marques
Património Cultural e Transformação Digital
Fernando Ilharco, Peter Hanenberg e Marília dos Santos Lopes (Coords)
"Queremos reforçar a relação, nem sempre visível, entre cultura e desenvolvimento, inovação e empreendedorismo. Se por um lado importa manter viva a relação estreita e identitária veiculada nas diferentes vertentes do património, por outro lado, instava interrogar como se relacionam e dialogam com as diversas manifestações patrimoniais com os novos suportes e linguagens digitais. Defendemos que o desenvolvimento não poderá ser sustentável sem uma forte componente cultural.
Diremos ainda que a cultura é essencialmente conversa, voz, escrita e leitura. A cultura, é texto; o mesmo texto que há milhares de anos em caminhos plurais tem vindo a transformar a experiência dos homens. O mesmo texto, que de tanto acelerar, como lembrou Vilém Flusser (1920-1991), desde o papiro à tipografia, da escola, à ciência e ao software, paradoxalmente, hoje pôs os homens de novo a viver num mundo de imagens. Imagens digitais, imagens geradas pela tecnologia, mas imagens que no mais essencial assentam em texto, em ciência e em software, imagens que são cultura. O património cultural e a transformação digital ou a transformação digital da sociedade e o património cultural, por isso, é também, talvez mesmo o seja essencialmente, o património digital como transformação cultural."
Pós-Sociedade
A sociedade pós-literária, pós-nacional, pós-democrática e pós-ocidental
Lisboa: INCM (Junho 2014)
A globalização e a voragem imagética cercam o cidadão comum como um pesadelo. Nem Paris nem Londres, nem Berlim nem Nova Iorque, são mais o centro do mundo. O mundo global não gira à volta de nada. É pós-ocidental, pós-nacional, pós-democrático e pós-literário. O G2 é afro-americano e chinês. A Índia, o Brasil e o continente africano em breve terão lugares permanentes no Conselho de Segurança da ONU. E neste século países inteiros deslocalizar-se-ão. A complexidade da sociedade mundial não é mais descritível.
Mourinho
Liderança, trabalho em equipa e excelência profissional
Lisboa: UC Editora (Fevereiro 2013)
Este livro responde a uma questão de flagrante atualidade: o que pode um profissional aprender com o sucesso de José Mourinho? Nas áreas da liderança, trabalho em equipa e excelência profissional, esta obra identifica e analisa práticas de sucesso no trabalho de José Mourinho - (1) a supremacia da globalidade, (2) o poder de viver num desafio, (3), o emocional e o relacionamento como caminho para o sucesso, e (4) a diferença dos detalhes e a melhoria contínua como práticas constantes - explicando de forma pragmática e rigorosa a sua relevância para o dia a dia nas organizações em geral.
Phenomenology, Organisation and Technology
Lisbon: UC Editora (2008)
This book is first and foremostly about phenomenology, but not phenomenology for its own sake. It is about what the phenomenological orientation can contribute to our attempts to make sense of complex contemporary phenomena such as the lived experience of technology and contemporary organisational practices. The purpose of this book is to turn back and orient ourselves towards the ongoing meaningful and subjectively lived experience of those phenomena - to return to the (meaning of) things themselves. This was indeed the desire that underpinned the creation of the workgroup on Phenomenology, Organisation and Technology (POT), with its inaugural meeting in London in 2001; followed by POT 2 in Lisbon (2003), POT 3 in Rovaniemi (2004), POT 4 in Lyon (2005), POT 5 in Amsterdam (2006), and POT 6 in Oxford (2008). The chapters in this book were initially presented at these workshops.
The book intertwines Phenomenology, Organisation and Technology in three ways. One of these, an enduring concern for the group, is the question of phenomenology itself ? Part I grapples with the question of what phenomenology is and how it might be used. This is a question that needs constant renewal as the phenomenological tradition develops and transforms itself. Part II proceeds by taking a phenomenological orientation towards a variety of organisational phenomena and Part III focuses on our condition of being immersed in an increasingly technologically textured life-world. In ''applyin'' phenomenology to contemporary organisational and technological issues, this book suggests that phenomenology can still renew and reinvigorate questions central to our contemporary way of being in everyday organisational life. This is important, not only for management and organisation studies, but also for the phenomenological movement as a whole.
The phenomenological project, that this book embodies, can be said to be twofold: (i) it aims at providing a path towards more realistic knowledge, knowledge closer to lived experience - this is our original contribution to management and organisation studies; and (ii) it aims at providing methods or views which are less stark (one may even say sanitised) than those based on pure 'evident objective reality' - this, we believe, is our social responsibility as researchers. In this sense, phenomenology clearly has something to say about the difficulties encountered early on in the 21st century.
Fernando Ilharco, Lucas Introna, and Eric Fay
Liderança: As lições de Mourinho
Lisboa: Booknomics (Julho 2007)
Um livro sobre liderança, competição e trabalho em grupo - não é sobre futebol, embora obviamente se aplique à liderança no futebol. Um livro dirigido aos líderes em geral, aos profissionais de qualquer actividade, aos académicos, aos estudantes, aos investigadores, etc. Cerca de dois anos de investigação, com o apoio e a colaboração de José Mourinho; livro amplamente documentado com exemplos do trabalho de Mourinho no Chelsea e no Porto. Um estudo científico interdisciplinar sobre a eficácia da liderança de José Mourinho - rigorosamente assente em teoria social, altamente revolucionário e pragmático; cada capítulo termina com conselhos práticos. O último capítulo sistematiza a liderança de José Mourinho, apresentando uma análise global da mesma, as suas ideias fortes e uma consolidação dos conselhos práticos propostos nos capítulos anteriores.
A Questão Tecnológica
(Estoril: Principia, 2004)
Esta é uma obra que visa analisar, sob perspectivas diversas, a questão tecnológica e suscitar uma reflexão sobre os seus contornos, referências, possibilidades e significados e, sobretudo, o seu sentido mais profundo no contexto do mundo em que vivemos e da história da Humanidade. Baseando-se na colaboração do Autor na imprensa portuguesa, este é já, porém, um livro novo, actual e necessariamente diferente. E é-o sobretudo «porque, fiel aos traços epistemológicos que mais ou menos visivelmente marcaram as crónicas iniciais, se constituiu num único caso, assente em três capítulos, cada um dos quais ensaia uma aproximação diferente e [...] complementar à questão tecnológica».
Assim, o Capítulo I trata dos traços essenciais das tecnologias de informação e comunicação, o Capítulo II da análise dos diversos momentos, envolvimentos e formas sob os quais se tem manifestado o fenómeno tecnológico e o Capítulo III é enformado pela perspectiva de fundo da convergência entre as múltiplas realidades, lógicas e intenções que se manifestam na evolução das novas tecnologias de informação e comunicação.
Filosofia da Informação
(Lisboa: UC Editora, 2003)
O presente texto visa apresentar ao público interessado em matérias da informação, da comunicação, dos media, da nova tecnologia e da sua gestão, da sociologia da sociedade da informação e da filosofia a área emergente do saber que pode ser apontada pelo nome de filosofia da informação. Trata-se de uma intenção de esclarecimento e de uma contribuição para o debate emergente na Europa, nos Estados Unidos da América e no Brasil sobre a possibilidade e o potencial do desenho e da conceptualização de uma nova área de investigação, de reflexão e de descoberta, a qual sobre o nome de filosofia da informação, se dedicaria ao estudo do fenómeno da informação, enquanto fundamento da acção, da comunicação e da decisão, e, também, como manifestação primária e fundamental que parece estar a marcar a nossa época, a qual, sintomaticamente, é referida por ‘sociedade da informação’.
"Esta é uma importante obra para a comunidade internacional interessada no impacto da revolução da informação. Ilharco argumenta de uma forma convincente que a filosofia da informação é uma nova área de investigação, cuja tarefa é a análise e a interpretação das questões e dos problemas conceptuais emergentes na sociedade da informação. O livro faz uma resenha do debate em curso e oferece uma aproximação original à filosofia da informação, assente no pensamento de Heidegger e na tradição fenomenológica. O estilo é tecnicamente rigoroso, mas acessível. A obra será muito útil para os universitários interessados em manterem-se a par dos desenvolvimentos mais recentes nas áreas relacionadas com os fenómenos da informação e da comunicação, bem como para o público em geral, pela clareza com que aborda o novo mundo da informação e dos seus problemas."
Luciano Floridi
Oxford University (Reino Unido)
Editor da obra, recém-publicada, The Blackwell Guide to the Philosophy of Computing and Information (2003).
"Uma excelente introdução a uma área emergente de pensamento fundamental sobre a informação e os fenómenos como ela relacionados. Ilharco escreve de forma lúcida e convincente. O seu entendimento da área é sofisticado; a sua interpretação fenomenológica da informação é original e rigorosa. Trata-se de um livro que não pode ser dispensado por quem tenha um interesse sério nos fenómenos da informação, das novas tecnologias de informação e de comunicação e das suas implicações tanto no plano organizacional como para a sociedade como um todo."
Lucas Introna
Lancaster University, Co-Editor da revista académica Ethics & Information Technology. Autor da obra Management, Information and Power (1997), texto pioneiro na abordagem fenomenológica à informação, à comunicação e à decisão.
Vertigem 'Vertigem, 20 anos', Jornal de Negócios, 12 Dezembro 2018
(Porto: Centro Atlântico, 1998)
Vertigem - Tendências para o Século XXI: colectânea das crónicas semanais 'futuro' (1996-1998. São quatro as grandes temáticas deste livro: (I) Sociedade Pós-Democrática, (II) Globalização e Fragmentação, (III) Guerras do Conhecimento, e (IV) Portugal. O Capítulo I debruça-se sobre os contornos dos acontecimentos que no pós-Guerra Fria mais têm atraído as atenções das populações: a nova tecnologia, a finança global, os media, as novas e as velhas ideologias, a vida urbana, a personalização em massa, a competição permanente, o consumo, a inovação, as crises, os tribunais e a justiça, as eleições e o voto, as novas classes sociais, as tradições, o risco, os mercados.
O Capítulo II pretende tratar com algum detalhe o aspecto que marca a época actual: a globalização. O conceito de globalização é um entendimento do mundo. É uma resposta que tem por base o pressuposto da natureza global do que acontece. A globalização é o aspecto que é distintivo nesta época - nos mercados, na política, nos media, na cultura, no desporto, etc. -, sobrepondo-se a todos os outros aspectos. A aparente contradição entre globalização e fragmentação tem impedido a compreensão de um mesmo fenómeno: o meio está a ser esvaziado; o poder está a subir para entidades planetárias, e a descer para instituições locais.
O Capítulo III debruça-se sobre a natureza revolucionária das novas tecnologias. Ao alterar a forma como se exerce o poder e se cria riqueza, a nova tecnologia altera a forma como se vive em sociedade, como se compete, trabalha, produz, rouba e como se faz a guerra. O capítulo analisa as temáticas que se entende determinarão o rumo da sociedade: a informação como um anti-recurso, a gestão do overload de dados, a dissuasão baseada na informação, a competição preventiva, a desmaterialização, o redesenho dos velhos processos e o surgir de novas organizações, a natureza do novo "golpismo", o terrorismo pós-industrial, o exercício da supremacia.
O Capítulo IV aborda a temática "Portugal" no contexto exposto nos três capítulos anteriores. A convicção que o atravessa é a de que os tempos que se perspectivam podem ser uma oportunidade para o entendimento português do mundo. Os portugueses foram por muito tempo os que chegaram aos lugares que não estavam nos mapas. A diáspora portuguesa é parte da solução. Portugal e os actores nacionais terão tanto mais possibilidades de desenvolvimento e de influenciarem o curso dos acontecimentos, quanto mais inequívoca e activamente mantiverem em aberto as suas opções atlântica, europeia e africana. Nesta estratégia não existe opção final. O que parece provisório é definitivo. O objectivo não é escolher um dos caminhos, mas o de ser o interface entre eles. E é aí que estão também os novos tempos.